sexta-feira, 6 de novembro de 2009

À PROCURA DO TEMPO PERDIDO



Temos um governo que resultou das últimas eleições e que apresentou, ontem e hoje, o seu programa ao Parlamento. Temos um Parlamento onde o programa do governo foi discutido e questionado pelos protagonistas da oposição, das oposições: Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas ou Pacheco Pereira, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa. Discutiu-se com mais detalhe o desemprego, a avaliação dos professores e a corrupção. É o governo e a oposição que os portugueses, enquanto povo, conseguiram produzir. Nas circunstâncias, este governo socialista só passa se as oposições o desejarem. E tudo indica que as oposições o desejam. Para já. O CDS-PP precisa de tempo para entrar pelo eleitorado do PSD adentro; o PSD precisa de tempo para se encontrar; O BE precisa de tempo para preparar o segundo assalto ao eleitorado do PS; o PCP precisa de tempo para pôr os professores e a função pública na rua. E todos precisam de tempo para dificultar a governação. É a medição deste tempo, o tempo necessário aos vários intervenientes, que decidirá a maior ou menor duração desta legislatura. Não é de estranhar, contudo, que este governo cumpra integralmente o seu mandato. Os resultados da governação e das eleições presidenciais podem baralhar todos os tempos previstos.

Tomás Vasques in Revista " Sábado" - Imagem_ Net -

2 comentários:

  1. Estão todos muito interessados em empatar os que foram votados pra governar. Novas eleições é o que desejam por amor a Portugal. Milita

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  2. O Louça já não fala em ser 1º Ministro ? É quew houe ali uma alturea que ele já se julgava até
    o manda chuva de Portugal. Coisas que sobem à cabeça das pessoas. Miguel

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