sábado, 16 de fevereiro de 2013

Dona Assunção, como é ?









A excelentíssima reformada aos 42 anos (com uma reforma de 10 000 euros) que tem vindo neste último ano e meio a fazer um part-time como Presidente da Assembleia da República para compôr o seu parco rendimento mensal sentiu-se incomodada com o "Grândola Vila Morena" entoado em plena casa da democracia. Diz ela que "as pessoas não se podem manifestar, especialmente nestas condições". Eu digo, que, "especialmente nestas condições" - a miséria e a destruição no país provocadas pelo partido que a escolheu para o cargo que ocupa - é que os cidadãos podem e devem manifestar-se. E manifestar-se-ão até que a senhora e os representantes dos partidos que a nomearam caiam da cadeira, como aconteceu com um saudoso antepassado que eles devem admirar. Custe o que custar. Temos pena.

(In Blog ARRASTÃO )



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Francisco José Viegas parte a loiça








Francisco José Viegas manda Fisco “tomar no cu”

Ex-secretário de Estado da Cultura escreveu esta quinta-feira no seu blogue “A origem das espécies” que se algum fiscal das finanças lhe exigir fatura terá “de lhe pedir para ir tomar no cu”
Por:P.P.M.


Leia na íntegra o texto de Francisco José Viegas, dirigido ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio (http://origemdasespecies.blogs.sapo.pt/1368262.html):
"Caro Paulo Núncio: queria apenas avisar que, se por acaso, algum senhor da Autoridade Tributária e Aduaneira tentar «fiscalizar-me» à saída de uma loja, um café, um restaurante ou um bordel (quando forem legalizados) com o simpático objectivo de ver se eu pedi factura das despesas realizadas, lhe responderei que, com pena minha pela evidente má criação, terei de lhe pedir para ir tomar no cu, ou, em alternativa, que peça a minha detenção por desobediência. Ele, pobre funcionário, não tem culpa nenhuma; mas se a Autoridade Tributária e Aduaneira quiser cruzar informações sobre a vida dos cidadãos, primeiro que verifique se a C. N. de Proteção de Dados já deu o aval, depois que pague pela informação a quem quiser dá-la."

(In Jornal Correio da Manhã)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

História DIplomática









Indispensável para perceber a massa de que era feito o salazarismo. Bernardo Futscher Pereira demonstra como o ditador manobrou durante a Segunda Guerra Mundial, sem por um momento acreditar na vitória dos Aliados, desconfiado de Churchill (e, de certo modo, de Franco), execrando os americanos, usando todos os pretextos para agitar o papão comunista. Que Portugal tenha sido membro fundador da NATO não deixa de ser uma curiosa ironia. Além de portfolio fotográfico, o volume insere trechos de correspondência diplomática. Leitura imprescindível.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A VOZ DA RÁDIO






No velho Programa 1 da Emissora Nacional, do tempo pré-Abril, existia uma rubrica, típica da Guerra Fria, que continha essencialmente propaganda anticomunista e se destinava a reforçar o semblante psicologicamente atemorizador da «Cortina de Ferro». Encerrava sempre o arrazoado em tom autoritário com a mesma frase, bradada por voz masculina, que dava até o título ao programa: «A verdade é só uma, Rádio Moscovo não fala verdade.» A verdade a que os portugueses tinham direito era então determinada pelo controlo ou pela vigilância das quatro estações de rádio em onda média, curta ou FM permitidas pelo regime. Do outro lado do continente, pela mesma época, para a imensa maioria dos cidadãos a questão punha-se de uma forma muito idêntica: apenas podiam ouvir rádio, em casa, nas lojas, nas cantinas ou nos locais de trabalho, através de aparelhos como este, construídos sem sintonizador, com um só botão para ligar/desligar e para aumentar ou diminuir o volume. Desta forma forçados a ouvir sempre a mesma voz. Como aquela que se podia ouvir deste lado, apresentada como certa, segura e rigorosamente indiscutível. A pesada Voz da Verdade.


(In Blog  A Terceira Noite )