sábado, 7 de novembro de 2009

O MUNDO QUE MATA EM NOME DA JUSTIÇA



A condenação de opositores políticos no Irão e na
China, esta semana, causou a indignação da comunidade internacional e trouxe os argumentos dos abolicionistas para a agenda. Em 2008, pelo menos 2390 pessoas foram executadas, mas a Amnistia Internacional diz que a pena de morte está mais perto do fim.

"Centímetro a centímetro, a pena de morte está a morrer nos EUA. Este ano apenas um criminoso foi executado e está lançada uma campanha legal para fazer com que seja o último." A frase abria o artigo "Matando a Pena de Morte" publicado dia 7 de Julho de 1967, da revista Time . Passaram 42 anos, mas a profecia está longe de se cumprir.

No mapa da pena de morte no mundo, a América continua marcada como a China, o Irão e a Arábia Saudita. No ano passado, os EUA executaram 37 condenados, valor que deixa a América no quarto lugar a nível mundial, atrás dos outros três e à frente de 21 países.

Apesar de tudo, a abolição da pena capital parece ter voltado à agenda. Com a crise, os custos da condenação à morte tornaram-se um argumento a favor dos críticos. A execução falhada de um condenado no Ohio pôs em causa os métodos de execução. Depois há a expectativa quanto ao novo Presidente.

Barack Obama defendeu a pena de morte, embora em circunstâncias especiais. Mas isso é diferente de deixar que um homem seja executado mesmo tendo o poder para o salvar. Obama terá de fazer essa escolha em breve e a resposta que der pode traçar o destino da pena capital e influenciar o mundo.

Por enquanto, a Europa e as organizações não-governamentais são os rostos da luta pelo abolicionismo. A 10 de Outubro, dia mundial contra a pena de morte, Bruxelas pressionou Washington a renunciar à pena capital. Ao longo da semana, a UE denunciou as condenações à morte de seis uigures na China e três oposicionistas no Irão - ambas julgamentos políticos.

( In D.N. -Globo - Imagem : Net)

3 comentários:

  1. Contra a pena de Morte SIM.
    Contra os que não querem que Portugal avance . NÃO
    Emídio Rangel escreveu e bem:
    A discussão na Assembleia do Programa de Governo foi um espectáculo deplorável. Os partidos da oposição despejaram a cassete usada na campanha eleitoral e reclamaram que o PS abandonasse, sem mais, as suas posições e alinhassem no jogo demagógico e insensato das suas reivindicações. Dito de outra forma, os partidos da oposição juram a pés juntos que bloquearão o Governo, não o deixando concretizar o seu programa. Em toda a Europa há governos de coligação que põem os interesses dos seus países acima dos seus interesses políticos directos.

    Em Portugal regista-se o contrário. Todos querem fazer prevalecer os seus objectivos próprios e egoístas. Vital Moreira disse ontem que se houver uma coligação negativa em resultado desta irresponsabilidade o Governo deve explicar ao Presidente da República e aos portugueses em geral este jogo da “cabra-cega” das oposições e pedir a realização de eleições imediatas. É difícil não concordar com Vital Moreira.

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  2. Apesar dos progressos lentos a violência en nome da justiça continua por esse nundo fora. A internet vai dar uma ajuda ao mundo do Islão. Os olhos estão-se abrindo. Zara

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  3. Na verdade os superiores interesses da Nação para as oposições num momento tão difícil é apenas o fogo de artificio e a demagogia barata. Noutros páises as coligações são normais . Aqui todos querem ser reis e senhores. Chyn

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