sexta-feira, 20 de novembro de 2009

HÁ MUITA COBARDIA NO AR




As «escutas» já chegaram ao Luís Figo em manchete no Correio da Manhã. O ambiente está propício às mais desbragadas aventuras noticiosas, ao boato sob a forma de «notícia». A bagunça vai tão alta que Vasco Pulido Valente, no Público de hoje, já escreve que «não é legítimo, nem recomendável arriscar nessa querela (tentar remover Sócrates de cena) a própria integridade do regime.» Acompanha-o José Pacheco Pereira, ontem na Sábado: «ou se penaliza os jornalistas e o jornal por essa violação (do segredo de justiça) ou qualquer protesto é vão.» Em Portugal, uma parte da oposição ao Governo, ao PS e a José Sócrates abandonou definitivamente o território da política, onde se sente pouco à vontade porque deixaram de pensar. Age como o Hammas: atiram bombas para cima da população indefesa. Mas com uma diferença significativa: aqui, atiram as bombas de longe cientes da impunidade que a lei e a Justiça lhes oferece; lá, na Palestina, quem transporta a bomba também morre.


Por Tomás Vasques in " Hoje há conquilhas.. " - Imagem: Net -

2 comentários:

  1. Quem se seguirá depois ? Um mistério para o Moita Flores resolver. Ou não ! Estamos a atingir o pico máximo do ridículo. Kopa

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  2. Ridículo e preocupante tanta acção sabotadora junta!

    Cheira-me é a que andam a produzir um processo virtual que "dê" ao P.R. "justificação" para alguma 'acção'!(...)

    Nem me atrevo a dizer o que penso!

    Um abraço

    César

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