Cavaco fez ontem um arremedo de golpe de Estado. Dois dias depois de um partido ter sido o mais votado, Cavaco veio dizer que, no fundo, ele não é bem legítimo, porque usa o poder indevidamente. Ao dar este semi-golpe de Estado, Cavaco naturalmente deve estar à espera de parceiros para embarcar com ele. Quer contar armas. Na minha opinião, é uma estrada que deve seguir sozinho. Que eu saiba (mas, claro, eu sei muito pouco), ninguém lhe encomendou esta guerra. Mais: não foi para isto que ele foi eleito. Ele foi eleito para ser o garante do regular funcionamento das instituições. Agora transformou-se no garante do seu irregular funcionamento. Até domingo, era o PS que queria lançar o regime numa espécie de guerra civil larvar. No domingo, graças aos resultados do BE e do CDS, deixou de o poder fazer. Ontem, Cavaco tinha a oportunidade de acabar com essa guerra civil e tinha todas as condições para isso. Graças ao resultado de domingo, ele voltara a ser o centro essencial do sistema político, aquele sem o qual nenhum partido (incluído o do governo) podia ter uma legislatura descansada. Em vez disso relançou o caos nesse sistema. Boa sorte.
(In Blog O Insurgente - Imagem: O Debatedouro)
......Porque a outra hipótese, ele desconhecer, até ontem, que todos os computadores (de Belém à Casa Branca) são vulneráveis, essa hipótese é insultuosa para o Presidente de Portugal.
ResponderEliminarFerreira Fernandes do D. N
Um episódio que deita abaixo aquela imagem que queria transmitir de muito recto e completamente isento. É o eras. Depois de ontem só acredita nele quem quiser. Os fanáticos não desarmam naturalmente. bulo queime ado
ResponderEliminarNão tive paciência para estar a ver alguém com
ResponderEliminarmau perder no olhar. Fui. Kilas
Estou a ficar saturado de ouvir esse senhor falar. Cada vez que há uma comunicação na Televisão parece que se acha o Obama. Manda parar o País para depois como os gatos Fedorentos disseram, a coisa parir um rato. Kiwi
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