segunda-feira, 26 de abril de 2010

Qualquer dia quem diria



Um dia qualquer, que não tarda muito porque o excesso ou falta de sexo leva à bebida (digo eu, lembrando-me dos dois anos a “seco” mas “bem bebidos” passados na guerra colonial), o Miguel Marujo, ainda nos vai transformar esta anedota com o padre a fazer de bêbado. Porque o álcool desprende a língua e desliza os travões sociais e institucionais. Vamos ter, então, estou certo, uma inspirada e deliciosa heresia. Porque o mais interessante no humor corrosivo ou simplesmente questionante não é quando o bobo questiona o poder, essa coisa vulgar, é quando o poder se despe perante o bobo e é este que se dasata a rir. Antecipando-me à inspiração, ofereço-lhe, desde já, uma hipótese de imagem ilustrativa.


(Publicado por João Tunes in Blog Água Lisa )

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