sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Efeitos especiais
Não encontrei grandes ecos do texto do provedor do leitor do Público, José Queirós, editado no passado sábado e intitulado «Contar Cabeças». Nele se refere o facto de, pela primeira vez em Portugal, um estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores, dirigida no caso por Steve Doig, professor da Universidade do Arizona, ter contado o número de participantes na manifestação convocada no passado dia 6 pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública, e que desfilou em Lisboa entre o Marquês de Pombal e os Restauradores. Os organizadores apontaram para 100.000 pessoas presentes, mas a equipa do professor Doig fez contas, fotografou a manifestação, mediu o espaço, e provou que não tinha sido bem assim. «Resultado: uma estimativa de 8000 a 10.000 participantes no desfile, e cerca de 5000 concentrados nos Restauradores.» Acrescentando José Queirós o seguinte: «Não creio que seja possível, depois desta experiência, que um jornal independente continue a ignorar as suas responsabilidades informativas e se limite a servir de eco preguiçoso aos números avançados por organizadores de manifestações ou por fontes oficiais.» Inteiramente de acordo com a conclusão; todavia, este episódio pode levar-nos ainda mais longe.
( Texto e foto in Blog " A Terceira Noite" )
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Em Portugal ninguem acerta com números. Veja-se as imensas semanas que não há apostadores nos seis números do totoloto. No caso da rapaziada contra a Nato não acertaram no Obama o que nos deixou envergonhados não que a malta não goste do Presidente mas porque demonstraram mais uma vez que estes protestos valem merda. Belga
ResponderEliminarDe cem mil para 8 000 vai alguma diferença. Aliás quanto ao Público a diferença entre o ontem e o hoje é abismal. Eu cá por mim só compro o Avante. Pelo menos eles não mentem pois dizem sempre o mesmo há dezenas de anos e a gente até se diverte.
ResponderEliminarDois vezes dois igual a 8 e não a 100.000. Aldo
Nem Nato nem Neto ! Todos daqui para fora. A Anarquia vencerá ! Vozes ao alto! Anarca
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