segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
PARA VERGONHA DOS NEGACIONISTAS
Mais de quatro milhões de pessoas (e admite-se que este número possa ter chegado aos seis milhões), incluindo crianças, velhos e mulheres, foram assassinadas pelos nazis em Auschwitz, na Polónia, entre 1940 e 1945. Estes dados acabam de ser confirmados pelos arquivos do FSB (ex KGB) da Rússia (quando o Exército Vermelho libertou Auschwitz, nem todos os arquivos tinham sido destruídos pelos nazis). A cadência do assassínio em massa em Auschwitz era alimentado, segundo o historiador Vladímir Makárov, pela chegada diária, em média, de 10 combóios, cada um com 40 até 50 vagões, cheios de presos, transportando cada vagão entre 50 a 100 pessoas. 70% dos prisioneiros, logo que chegados a Auschwitz, eram imediatamente exterminados, com os restantes, os seleccionados por serem fisicamente resistentes, a serem encaminhados para trabalhos em fábricas militares nazis ou sujeitos a experiências médicas. Entretanto, para assegurar a eficiência da chacina programada e industrializada, funcionaram em Auschwitz, ininterruptamente, cinco crematórios com uma capacidade de incineração de 270.000 cadáveres por mês.
Nota: Recorde-se que a Assembleia Geral da ONU (resolução de 26/1/2007) proclamou “27 de Janeiro” (o “campo” de Auschwitz-Birkenau foi libertado pelo Exército Vermelho em 27 de Janeiro de 1945) como “Dia Internacional da recordação das vítimas do Holocausto” como forma, também, de se lutar contra o negacionismo pró-nazi hoje alimentado pelas hostes cúmplices de ódios convergentes contra o Estado de Israel.
Imagem: Foto de 27 de Maio de 1940 com mulheres prisioneiras internadas em Auschwitz.
(Publicado por João Tunes no Blog Água Lisa )
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O que é interessante é havber por aí uns jovenzinhos que não conhecemndo nada da vida se apaixonam por estes facínoras dum tempo que é impossível colocar debaixo do tapete. Marie
ResponderEliminarE os negacionistas têm alguma vergonha ? Dumas
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