sexta-feira, 30 de outubro de 2009
AS ARMAS DO SENHOR CURA
A propósito do badalado caso do Padre que gosta de armas. Depois de 8 horas de interrogatório no tribunal de Boticas, foi esta a justificação,
«Sobre as armas admitiu que apenas uma estava legal e que outras seriam heranças. Para as que sobravam não tinha explicação. No total foram apreendidas 16 armas ilegais entre pistolas, revólveres e caçadeiras, milhares de munições.»
Fica a aguardar julgamento em liberdade, sujeito a apresentações periódicas e inibido de comprar e usar armas. Face a isto, o que tem a dizer o bispo da Diocese de Vila Real, Joaquim Gonçalves? Que não se está perante um arsenal, admitindo a hipótese de as armas estarem ligadas ao vício da caça entre o clero.
Admito que, embora sendo ilegal, ajudasse a fornecer os que caçam. É ilegal, não é bonito, mas, nesse contexto, é humanamente compreensível. Se for além desse fornecimento para caça e se se estiver perante um caso de terrorismo ou de uso para violência, aí o caso é sério e merece ponderação
O senhor Padre, afirma que, para além da caça, as armas servem também para defesa, e acrescenta,
deve haver poucas casas no país onde não há uma ou mais armas
Ele diz que graças a 30 anos a dar aulas conseguiu juntar um bom pé de meia, coisa que lhe permitiu ter “várias” casas ou “vários” carros. Mas também parece que se recusava a fazer funerais ou um baptizados às famílias que não lhe tivessem pago a premissa anual. Segundo consta, Fazia tudo por euros.
Padres há muitos, seu palerma! E bispos palermas, também!
(In Blog " Ma Ke Jeto,Mosso)
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Este Senhor Cura lógicamente não serve de exemplo para ninguém. Mas não podemos deixar de
ResponderEliminarnos questionar sobre a bondade que estas pessoas tentam transportar cá para fora e exigir durante as missas o que eles não praticam. Fernando
Há padres e padres. Grande parte dos padres da parte norte do país entraram para os seminários porque os país não tinham posses para os mandar para a Universidade. Assim conseguiam tirar um curso e ficar com uma posição que já foi em tempos em qualquer terreola a mais admirada. Muitos destes padres terminaram certamente os seus cursos sem que a vocação lhes tivesse passado à porta. E todos nós conhecemos casos. Netus
ResponderEliminarAlguns destes priores ainda são uns reizinhos em determinadas terrinhas deste país. E tantos anos depois do 25, ainda comandam por vezes o sentido de voto dos paroquianos. Estou convencido que em próximas gerações isso terminará. E ainda bem. Pai
ResponderEliminarTou estoirado!
ResponderEliminarAcabei um postezito por causa de um anónimo que não gosta da República!
Vim aqui apanhar ar!
Olhem! O Padre julga que está no tempo das cruzadas!
Assim, armou-se cavaleiro e em parvo,
e julga que
vai combater os infiéis!
Ele há cada um!!
Eu não disse há dias, que não se pode
ser prior de freguesias assim!?
Um Abraço a todos!
César
[5 da manhã!]