Estou a ouvir uma entrevista da SIC-N a Cavaco, na qual este diz estar muito satisfeito com o “contributo” que deu para o pagamento das dívidas de Angola às empresas portuguesas. Convém ler o que escreve Emídio Fernando, num post intitulado Labor de uns para uma medalha presidencial, para perceber como as coisas se estão a passar:
‘Em Angola, Cavaco Silva ouviu o presidente José Eduardo dos Santos a anunciar que o país estava disposto a pagar as dívidas a começar pelas pequenas e médias empresas". E logo os jornalistas - tanto os que acompanham a visita do chefe de Estado e os outros que ficaram por Lisboa - trataram de traçar loas ao sucesso de Cavaco Silva. Mas infelizmente o jornalismo vive de memórias curtas. Curtíssimas.
O plano da dívida angolana foi traçado em Março deste ano por Luanda e acordado com Teixeira dos Santos, em Abril, durante a visita do governante português a Luanda. Nesse plano, constava o pagamento em três fases. A primeira destinava-se precisamente às PME portuguesas. O anúncio foi feito por Carlos Feijó, ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência, um dos homens com verdadeiro poder em Angola.
Mas ainda antes, Teixeira dos Santos anunciava a criação de uma linha de crédito a Angola para pagar as dívidas às PME portuguesas.
O que é curioso é a forma como se faz passar a mensagem que Cavaco Silva foi cobrar as dívidas, conseguindo um retumbante sucesso.’
(Posted by Miguel Abrantes in Blog " Camara Corporativa - IMagem: Net )
Boa noite,
ResponderEliminarNão tenho dúvidas quanto à veracidade narrada neste post.
O pretenso 'cobrador' pretende locupletar-se c/o trabalho dos outros!!
A figura dele tem mais o perfil do 'gato pingado', recoveiro, do que o dos célebres Cobradores do Fraque!
Mas há ainda uma segunda imagem a recriar:
- o perfil cinzento dos falidos
«Homens da Regisconta»!
Ahhhhhhh! grande comentário este do C.Ramos. Está com humor e aplica-lhe, como costumamos dizer o « sêlo». Boa. Aquela Máquina !!!!
ResponderEliminarSousa
A seis meses da candidatura o nosso Presidente ainda não sabe se vai a votos. Como sempre vai perguntar à família como se aquilo fosse uma coisa que nunca tivesse sido falada. Seremos todos parvos ? Dudu
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