quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aboluta irresponsabilidade




Aguiar-Branco, uma das jovens esperanças do actual PSD, e celebrado especialista em discursos de 10 minutos no Pontal, não se cala desde 27 de Setembro com a desvairada novidade: há uma maioria absoluta no Parlamento! Este visionário não está sozinho, pois toda a oposição festeja a carta branca que o eleitorado lhe deu. Assim, para quê ter um Governo? Qualquer Governo fica dispensável, visto nada poder contra os desígnios da reaccionária maioria absoluta que Aguiar-Branco invoca. Aprovar Programas e Orçamentos pode continuar a ser feito, mas apenas como ritual folclórico. A maioria absoluta é imune a compromissos e planeamentos, ela prefere a absoluta espontaneidade destrutiva. Ao destruírem os convencionalismos da gestão governamental, instauram a magistério da sua representação ecléctica, a expressão do voto que esse colectivo – constituído pelos interesses e valores do PCP, CDS, BE e PSD – representa.

Portugal, afinal, não tem um problema de governabilidade. Isso era dantes, quando ainda tínhamos de estar sujeitos aos ditames de um Governo. Agora, a união nacional dos ranhosos com os imbecis reina absoluta.


(In Blog Aspirina B - Imagem. Insta. de Alselm Kiefer)

2 comentários:

  1. Que bela Aspirina B essa. Está dito o que muitos de nós gostaríamos de dizer. Beto

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  2. Esta oposição não está nada intyeressada em que Portugal avance. Pelo contrário qunto pior melhor para eles tomarem o poder. É bom lembrar-lhes que não estamos dormindo. Dual

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