quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Crise em Inglaterra afecta emigrantes Portugueses



Já foi uma mina de ouro da

emigração europeia, mas o Reino Unido transformou-se num paraíso perdido para os que ali chegam e continuam a chegar à procura de um futuro melhor. Os portugueses não escapam à crise

À medida que fábricas e negócios vão fechando, os portugueses das regiões de Norfolk e Suffolk, no Centro-Este inglês, vão fazendo fila nos centros de emprego. José Cardoso teve de abdicar de uma quadra com a família, depois de 18 meses sem qualquer sinal de trabalho, os custos de uma viagem a Portugal tornam-se insustentáveis. O trabalho vai aparecendo aos poucos e todos os turnos têm que ser aproveitados ao limite.

"Há uns 3 ou 4 anos atrás estava muito melhor, nós trabalhávamos muito mais horas mas agora esta difícil". Os motivos são um maior número de imigrante na região que, em conjunto com a crise financeira, têm vindo a diminuir drasticamente as hipóteses de encontrar um emprego estável na região. "Tem estado muito difícil e fecham-se portas e temos que abrir outras. É uma luta muito grande mas felizmente ainda tenho forças", admite o português que aos 48 anos batalha para alimentar a família em Portugal.


(In Jornal de Notícias on line - Imagem: Net )

5 comentários:

  1. Um país que não pertencendo à CEE e considerado um dos grandes do Mundo parece incrível como também entrou no rol . Lira

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  2. O Reino Unido não escapou ao Golpe. Mas a Rainha deu um bom exemplo cancelando a festa de Natal que costuma realizar para o pessoal do palácio e convidados. Vendo a crise que vai lá fora nas ruas e nas cidade de Inglaterra a Rainha teve um sinal de respeito. D. João

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  3. Já se notam também a diminuição de turistas do ramo mais pobre. Afinal está tudo encadiado. Não somos só nós que estamos a sofrer estas agruras . Afinal os países ricos também o estão, embora por cá a culpa seja apenas de um como era de esperar. O resto é tudo santos de pau carunhoso. Emilia

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  4. Ministro Inglês referiu :Aumentar a idade de aposentação, justificou, "é o que muitos países estão a fazer, e no final da próxima legislatura poupará ao Estado cinco mil milhões de libras (5,7 mil milhões de euros) por ano".

    Esta medida faz parte de um programa de quatro anos para reduzir o défice que inclui "a maior reforma do estado providência no espaço de uma geração".

    O ministro detalhou várias mudanças na atribuição de apoios sociais, que deverão resultar numa poupança de sete mil milhões de libras (oito mil milhões de euros).

    Confirmou também o despedimento de 490 mil funcionários públicos nos próximos quatro anos, o que considerou "inevitável quando o país ficou sem dinheiro".

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  5. Quero lá saber que os ingleses, os franceses ou os espanhois comam pedras. O que eu quero é um politico sério como o Dr. Passos Coelho para nos tirar disto. Miguel

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