domingo, 6 de junho de 2010
José Manuel Fernandes e a miséria moral
Por exemplo, a de um indivíduo que dá pelo nome de José Manuel Fernandes e que, em crónica na edição de ontem do "Público", jornal de que foi director, se pôs a sentenciar sobre " a miséria moral da esquerda jacobina que temos"?
Não será este indivíduo o mesmo que é responsável, juntamente com o jornalista Luciano Alvarez, pelo caso mais vergonhoso de manipulação jornalística e política de que há memória, o das suspeitas sobre as escutas em Belém e que nem sequer teve a hombridade de contestar as responsabilidades que o assessor da Presidência, Fernando Lima lançou, nas páginas do "Expresso", sobre o jornal de que ao tempo era director?
Não será este individuo, o mesmo que apoiava incondicionalmente o ex-Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush e que defendia, à outrance, de par com o JPP, a guerra do Iraque, como o mais fanático dos neocons ?
É, de facto, este o mesmo indivíduo que, para levar a sua água ao seu moinho, nem recua, ao longo da crónica, em citar o caso de Inês de Medeiros, afirmando que a ora deputada se candidatou, apresentando uma morada em Lisboa, quando se sabe que tal afirmação é redondamente falsa, havendo documentação tornada pública que prova exactamente o contrário.
Que moral tem, pois, este indivíduo para dissertar sobre a moral dos outros ?
Nenhuma. E vergonha também não.
(Fica-me ainda uma dúvida que gostava de tirar a limpo. Não terá sido este indivíduo o jornalista que quando estava no Público,escrevia reportagens em Israel com tudo pago pelas autoridades israelitas ?)
(In Blog " Terra dos Espantos" - Imagem: "Pequenas Morais" )
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O José Manuel defenosr de Bush e da Guerra do Iraque e doutras coisas mais precisava de reforma. É certo que o seu ódio serve-se frio em crónicas no jornal de Belmiro. Não é por acaso que o deixei de comprar aquele que foi um bom jonral em tempos idos. AS Sousel
ResponderEliminarJosé Manuel Fernandes gozado por muitos seus colegas na altura do tresloucado G. B. por apoiar tudo o que era mais reaccionário neste mundo de Deus podia escrever uma crónica pedindo desculpa por um prestigiado jornal como aquele tentar iludir milhares de leitores com as suas patranhas. Passado este tempo e como tudo perdeu do que defendia até as chamadas para os pasteis de Belém vem agora ao Público mandar umas bocas que só entristecem mais a sua já triste figura. Leitor do Público.
ResponderEliminarEnquanto o Zé Manel vai se engasgando nas suas crónicas notícias do país mais rico da Europa não são nada boas;
ResponderEliminarA chanceler alemã Angela Merkel reuniu-se, este domingo, com o governo para rever o orçamento nacional e traçar um plano de poupança, que poderá incluir cortes nos quadros públicos ou aumento de impostos.
Angela Merkel escusou-se a prestar declarações antes da reunião, cujos trabalhos deverão prolongar-se até esta segunda-feira.
Os meios de comunicação social alemães têm vindo a avançar que o governo de Merkel está a ponderar, entre outras medidas, a redução de milhares de postos de trabalho públicos, a diminuição de pensões familiares ou um aumento de impostos para os fornecedores de energia.
Segundo a revista alemã Der Spiegel, o governo está a planear cortar 15 mil empregos até 2014 e cancelar os aumentos previstos para os funcionários públicos a partir de 2011 como parte dos esforços para reduzir o défice orçamental do país.
A Alemanha, a maior economia europeia, enfrenta um défice orçamental superior a 86 mil milhões de euros e já fez saber que precisa de cortar pelo menos dez mil milhões de euros por ano até 2016.