justiça, a política e a comunicação social.
Neste país, ninguém é penalizado pela incompetência profissional. Leio nos jornais que uma cidadã, Manuela Moura Guedes de seu nome, aquela senhora que, notoriamente, tem uma obsessão por José Sócrates, apresentou na «Justiça» uma queixa-crime, por injúrias (ou difamação), contra o primeiro-ministro. Está no seu direito. No entanto, o advogado da senhora desconhece a lei e entregou a dita queixa no DIAP em vez de a entregar na secção criminal do Supremo Tribunal de Justiça; o procurador adjunto do Ministério Público também desconhece a Lei e, em vez de remeter a denúncia para o Tribunal competente, abriu inquérito e encaminhou para o juiz titular do 4º juízo do Tribunal de Instrução Criminal o pedido de constituição de arguido do primeiro-ministro; o Juiz do Tribunal de Instrução Criminal também desconhece a Lei e pediu à Assembleia da República autorização para a constituição de arguido. A comissão de Ética da Assembleia da República já informou o senhor Juiz que não está nas competências do parlamento autorizar o bizarro pedido. Parece que alguém já explicou a todos estes «operadores de justiça» que desconhecem a Lei e que todos os seus actos são nulos. São nulos, mas produzem efeitos. Não na Justiça, mas na comunicação social. E, provavelmente, era essa a intenção da autora da queixa, que esta produzisse os seus efeitos na comunicação social. Já produziu à custa de incompetência várias e risíveis desconhecimentos da Lei por parte de quem tem, por dever profissional, conhece-la. Este é um exemplo paradigmático do modo como a Justiça anda a reboque da comunicação social. Este caso está na linha daquele em que um advogado britânico requereu a um Tribunal que prendesse o Papa quando este chegasse a Londres.
Tomás Vasques
(In Blog " Carlos Alberto" - Imagem Net - Cute)
Se bem me lembro e os próprios colegas da D. Guedes locutora de animação de telejornais rasteiros, também, era esta senhora que anunciava aos três ventos todas as noites que a Justiça Inglesa, a melhor do Mundo, se preparava para fazer um guizado com o Sócrates.Mas afinal a melhor Justiça do Mundo arquivou o processo certamente por desleixo e incompetência. No Tribunal do Santo Ofício que existe dentro da cabeça da tal dita locutora, tudo deveria ter um outro seguimento até à fogueira no Rossio. Valeu-nos entretanto a vinda do Papa a Portugal que pelo jeito já não aceita a Inquisição. Tudo vai evoluindo embora lentamente. Pater
ResponderEliminarFiquem todos a saber que a grande vítima nacional é a D. Manuela mulher de uma outra vítima de nome Moniz não o que se entalou na portas de Lisboa mas que pretende entalar cada um e cada qual. Que tal esta gente a trabalhar na Televisão da Coreia ? Aquilo é que era. Geny
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