quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

F.M.I.



Teresa Ter-Minassian, a mulher que o FMI mandou em 1983
a Portugal para acabar com o desvario da AD

Cavaco, no debate com Francisco Lopes, considerou que uma eventual “entrada” do FMI significaria que “o Governo falhou”. Convém recordar a Cavaco duas coisas:

1. Estamos a passar pela maior crise económica e financeira global dos últimos 80 anos. O candidato Cavaco pode aperceber-se disso se começar a dedicar mais do que cinco minutos por dia a ler jornais.

2. O FMI “entrou” em Portugal em 1983, depois de os Governos da AD terem, por motivos eleitoralistas, levado o país à bancarrota, sem que houvesse uma crise internacional. Eu sei que isso aconteceu há 27 anos, pelo que as falhas de memória são compreensíveis, mas talvez ajude o candidato Cavaco a recordar-se do episódio que levou o país a bater com a cabeça na parede se conseguir fazer vir à memória quem era então o ministro das Finanças (uma segunda escolha, é certo) de Sá Carneiro.


(Por Miguel Abrantes in C. Coorporativa - Imagem: Net )

3 comentários:

  1. O candidato Cavaco esquece com facilidade momentos passados em que as asneiras não foram dos actuais governantes mas sim dos seus companheiros e dele próprio. É triste quando pessoas que se dizem perfeitas e sem dúvidas pensem assim. Nunca jamais será o meu candidato.
    Eleitor 99

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  2. Quem diria que uma pessoa que está convencida de que não tem dúvidas se possa equivocar quase todos os dias com as suas comunicações próprias de um presidente de junta ou então de alguém que para agarrar o lugar está disposto até a ir a casamentos e baptizados. Não há memória de uma coisa assim. Juka

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  3. Nem mesmo nas últimas presidenciais um candidato conseguiu irritar Cavaco Silva pondo a nu a sua arrogância e incapacidade de debater. Cavaco mostrou que já não é capaz de se controlar e com os telhados de vidro que tem corre um sério risco de ser derrotado no debate com Manuel Alegre.

    Francisco Lopes derrotou claramente Cavaco Silva, não pelo que disse mas pelo estado em que Cavaco Silva ficou, desorientado, gaguejando e na defensiva. In O Jumento

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