segunda-feira, 11 de abril de 2011

F. Nobre e a vertigem do poder !!!



Ao comentar o facto de Fernando Nobre concorrer nas listas do PSD, podendo vir a ser o próximo presidente da Assembleia da República, o sociólogo entende que não tem a ver com «independência». «Penso que é mais triste do que isso», confessou.

Apesar de reconhecer e estimar o trabalho social do presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), há um momento na vida de Fernando Nobre em que ele «pensa que tem direito a ter um cargo político e esta vertigem do poder acaba por minar uma pessoa boa», comentou.

Boaventura de Sousa Santos considera que este desejo de poder «acaba por contaminar um desejo politico correcto e virtuoso de trazer a sociedade civil mais para o centro da discussão política».

Na opinião do pensador de Coimbra, o médico sequestrou a sociedade civil «para a entregar a um partido». «Isto não se faz. É muito triste», comentou.


( In TSF on line - Imagem: Net )

4 comentários:

  1. Fernando Nobre emparvoceu e perdeu o prestigio que
    obteve com a AMI ? Já Cavaco não perde prestígio só porque nao o tem.
    Diz o Jumento Blog:
    Ao longo dos anos alguns políticos conseguiram vantagens a curto prazo na concertação social concedendo benesses nos regimes de aposentação e de reforma cuja despesa se repercutiria apenas a médio e longo prazo. A situação mais absurda foi a criada por Cavaco Silva, que permitiu aos funcionários públicos a compra de anos de serviço e foi o que se viu, muito boa gente comprou uma dúzia de anos e serviço declarando que davam explicações desde os nove anos de idade e aposentaram-se com cinquenta anos.
    lito

    ResponderEliminar
  2. Cavaco foi um dos que mais culpas tem neste regabofe de anos e anos de bebefícios que se teriam de pagar com língua de fora como está acontecendo. Eu não percebo como é que cerebros que se dizem salvadores da Nação fazem coisas destas. Kito

    ResponderEliminar
  3. Este homem é um verdadeiro catavento:
    Fernando Nobre, que nunca foi eleito para (nem exerceu) nenhum cargo político, tem pautado as suas intervenções pelo arbítrio: em 2006, foi membro da comissão política da candidatura de Mário Soares à presidência; foi mandatário nacional do Bloco de Esquerda nas eleições europeias de 2009; no mesmo ano, foi membro da comissão de honra da candidatura de António Capucho (PSD) à Câmara Municipal de Cascais.

    Ele quer à viva força ser presidente de qualquer coisa. Quem imaginava que debaixo daquele ar celestial se encontra alguém com uma fome de poder desmesurável ? Havia necessidade de destruir o seu trabalho noutras áreas ? M.M.P

    ResponderEliminar
  4. Comentário no Público on line:
    e paulo , lisboa. 11.04.2011 15:25
    Fernado Nobre,o latifundiário da indústria

    humanitária como bem lhe chamou o Luís de Gaia,revela-se o que foi ao longo de uma vida:um homem (e a sua família) a viver bem à custa da desgraça alheia com cheques dos Negócios Estrangeiros e das grandes empresas,sem fazer a ponta de corno,e que acha que está na altura de mudar de amo para que tudo fique na mesma.Pois sem miséria,sem fome,sem guerra,sem sofrimento Fernando Nobre não é nada.

    ResponderEliminar