terça-feira, 26 de abril de 2011
25 = Quatro discursos !
Retirando-lhes a carga política, diria que o discurso de Eanes foi o do filósofo-militar denso, complexo e complicado, a descair para o salamaleque, o de Soares foi o do político-partidário na mesma concepção do "eu" e do passa-culpas de sempre, o de Sampaio foi o do homem-da-rua que sente na pele os maus gestores que tem, os políticos medíocres que elege, a Europa dos egoísmos e da sua própria ideia de direitos adquiridos sem obrigações e, finalmente, o de Cavaco foi o do académico-economista com a costumeira mão cheia de nada.
A História tratará de os qualificar. Para já fica a constatação de que só Sampaio soube estar à altura e que, por muito que a História da Revolução se deva a Eanes, a da Europa se deva a Soares e a do esbanjamento e da engenharia-financeira se deva a Cavaco, a da lucidez se ficou a dever ao Presidente que, embora tenha cometido o erro de fazer de um gigolô, Primeiro-Ministro, foi o único que se confundiu com o povo que o elegeu.
(LNT - Texto e imagem" Camara Corporativa )
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
O mais pobre dos discursos foi do esbanjador Cavaco o homem que recebeu um rio de euros da CEE e agora ??????????????????? Milton
ResponderEliminarNo geral foram quatro discursos que não caíram no choradinho dos populistas de merd.... que andam pelas televisões. Gostei. Bela
ResponderEliminarGostei dos discursos dos quatro. O de Mário Soares foi o de mais fácil compreensão geral. Caminhemos. Líder
ResponderEliminarCavaco pelo menos não foi tão ofensivo como quando do triste discurso da sua posse. Para esquecer. Paul
ResponderEliminar