A rapaziada da Juventude Social Democrata quer que o Estado estabeleça um limite à atribuição das pensões de sobrevivência, alegando que «uma pessoa que tenha rendimentos mensais superiores a dois mil euros e não tenha filhos a cargo» não deve ter direito a ela. Estamos em pleno século XIX: Duarte Marques, deputado líder da JSD, argumenta que as pensões de sobrevivência «foram introduzidas para apoiar as mulheres que não trabalhavam e que não tinham outros recursos, mas agora a maior parte das mulheres trabalham.»
Não sei nem me interessa saber se o sr Marques é casado ou tem filhos. Mas sei que as famílias compram casa e têm filhos porque a soma de dois salários lhes permite essas duas “extravagâncias”. E não pode ser a soma de dois salários quaisquer. A soma de dois salários mínimos não entra nesta equação. A maior parte das casas que estão a ser devolvidas aos bancos, por incapacidade de cumprimento da hipoteca, são casas em que um dos cônjuges ficou desempregado. O sr Marques acha que o segundo salário é para alfinetes. E quer os cônjuges sobrevivos debaixo da ponte.
A pensão de sobrevivência corresponde a 50% da pensão de reforma ou aposentação a que o cônjuge falecido teria direito. É para isso que serve o desconto para a Segurança Social ou para a Caixa Geral de Aposentações. Que o valor atribuído à pensão de sobrevivência seja metade daquilo que o trabalhador/funcionário receberia na reforma/aposentação significa já que o Estado confisca metade dos descontos.
Esta gajada quer fazer regredir o país à era pré-industrial. No pasarán!
Não sei nem me interessa saber se o sr Marques é casado ou tem filhos. Mas sei que as famílias compram casa e têm filhos porque a soma de dois salários lhes permite essas duas “extravagâncias”. E não pode ser a soma de dois salários quaisquer. A soma de dois salários mínimos não entra nesta equação. A maior parte das casas que estão a ser devolvidas aos bancos, por incapacidade de cumprimento da hipoteca, são casas em que um dos cônjuges ficou desempregado. O sr Marques acha que o segundo salário é para alfinetes. E quer os cônjuges sobrevivos debaixo da ponte.
A pensão de sobrevivência corresponde a 50% da pensão de reforma ou aposentação a que o cônjuge falecido teria direito. É para isso que serve o desconto para a Segurança Social ou para a Caixa Geral de Aposentações. Que o valor atribuído à pensão de sobrevivência seja metade daquilo que o trabalhador/funcionário receberia na reforma/aposentação significa já que o Estado confisca metade dos descontos.
Esta gajada quer fazer regredir o país à era pré-industrial. No pasarán!
In Blog DA LITERATURA
Eu acredito nas juventudes de hoje. Não podemos é confundir Juventude com estes jovenzinhos com barbas de chibo e pressionados por cavaleiros tipo Ajax. Brrr. Zarcus
ResponderEliminarEstamos a andar para trás à velocidade das mentiras que saem do governo. Zeca
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