quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Revolta dos Elefantes

Aqui vos deixo a imagem do momento no Botswana. Não se fala noutro assunto. Por toda a selva, gerou uma onda de indignação que só vista. Toda a gente sabe que os reis, e lá também, são uma espécie protegida. Bom, exceptuando o rei leão, essa importante fonte de receitas de turismo que, convenhamos, sentimentalismos bacocos ao largo, poderia bem ser aproveitada também pelos nossos vizinhos para equilibrar as contas públicas espanholas. ( In Blog o "País do Burro " )

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Pedido lancinante aos eleitores do PSD e CDS

As pessoas estão completamente disponíveis para se sacrificarem e para trabalharem mais ( Vítor Gaspar, Ministro das Finanças )

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma Senhora Ministra loira



É uma pena que a ministra ande tão empenhada no enriquecimento ilícito e não disponibilize os meios financeiros para que os submarinos sejam investigados. Algo está muito podre quando um governo pode "gerir" o que o MP pode investigar através da asfixia financeira.

«O procurador-geral da República (PGR) justificou esta terça-feira o atraso na investigação do caso da compra de dois submarinos à Alemanha com a falta de dinheiro para a realização de perícias.

"É muito difícil quando mete perícias. São caríssimas e temos estado à espera que o Ministério da Justiça disponibilize a verba", disse Pinto Monteiro, a propósito do inquérito sobre a compra de submarinos que está a ser investigado há anos pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).» [CM]
2 e 2

Paulo Portas decidiu a compra de dois submarinos.

O MP provou que houve corrupção no negócio.

Suspeitas de corrupção desencadearam uma investigação em Portugal.

Paulo Portas lutou desesperadamente por fazer parte do governo, dizia ele que era para amaciar o Passos Coelho.

A direita chegou ao governo.

O ministério da Justiça promove o enriquecimento ilícito ao mesmo tempo que não dá dinheiro ao MP para que este possa investigar.

O processo dos submarinos está paralizado por falta de meios financeiros.

Enfim, dois e dois são três.

(In Blog o Jumento - Imagem Net )

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ninguém pia ?



Uma das polémicas que mais galvanizaram a bloga durante o consulado Sócrates foi a da proibição do fumo em restaurantes, bares e cafés. Arbítrio, totalitarismo, intromissão intolerável na liberdade dos cidadãos, de tudo o governo foi acusado por jornalistas e bloggers que hoje são secretários de Estado, adjuntos e assessores de gabinetes ministeriais e dos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP. Agora, o governo prepara-se para: a) acabar com as máquinas automáticas de venda de tabaco; b) estabelecer a proibição de fumar à porta de restaurantes, bares e cafés; c) acabar com o regime misto actualmente em vigor (o proprietário decide). E ninguém vai piar.

Etiquetas: Tabagismo

posted by Eduardo Pitta in Da Litertura - Imagem: Net

terça-feira, 3 de abril de 2012

Pessoalmente gosto mais da Leopoldina



A ERC deliberou sobre uma queixa apresentada por leitores da revista Notícias TV (suplemento comum do DN e do JN) que publicou pelo último natal uma entrevista a uma mascote chamada Popota. Dizem os queixosos tratar-se de publicidade encapotada a uma marca de distribuição e a ERC acaba por lhes dar razão.

Mas vale a pena ler a deliberação, partilhada aqui pela Maria João Pires. Tem muito "food for thought" sobre a evolução dos critérios que definem o interesse noticioso ou jornalístico, ficando bem patente que esses critérios estão em acelerada evolução.

Tentando fugir a uma análise apreciativa ou moral - até porque a entrevista pareceu servir os interesses quer da agência quer dos meios que a publicaram - apenas registo que o infotainment veio para ficar. E que cada vez é mais difícil definir interesse público, quando os actores da comunicação e dos media valem pelo seu impacto e popularidade junto do público.

Vale também a pena notar que os personagens de ficção não se resumem a figuras de animação. Quando assistimos todos os domingos a um talkshow como o de Marcelo Rebelo de Sousa, inserido num telejornal, onde se misturam livros, cantores, análise política, futebol e familiares do entertainer, como classificar esse momento televisivo? Não será Marcelo também um personagem de ficção?

In Blog " Lugares Comuns" Atelles